Antônio Martins




quarta-feira, 22 de agosto de 2012

VOTAR EM BRANCO OU NULO É ACEITAR AS MAZELAS QUE CONTINUAM ACONTECENDO DOS GOVERNANTES.



Postado em: 20 ago 2012 às 21:18

De acordo com Frei Betto, os jovens precisam perder o olhar ‘nojento’ que possuem com relação à política. “Quem tem nojo da política é governado por quem não tem. Tudo que os maus políticos querem é que a gente tenha bastante nojo para eles ficarem à vontade com a rapadura na mão”
Frei Betto é autor de 53 livros, editados no Brasil e no exterior. Foto: reprodução

 “Somos responsáveis pela política que predomina em todo o Brasil”. Essa é a afirmação de Frei Betto, assessor de movimentos sociais e comentarista da Rádio Brasil Atual, às segundas-feiras. Segundo ele, nesse momento de período eleitoral, todos os grupos, entidades e movimentos sociais devem convidar candidatos de todos os partidos para debater sobre os seus projetos.
“Os candidatos devem ser chamados para debater as suas propostas porque essa é a maneira de formarmos uma consciência politica de qualidade, de encontrarmos os critérios de uma participação política ativa e escolhermos melhor em quem votar”, disse.
Para ele, o votar nulo ou em branco é a aceitar aquilo que há de pior hoje. “O voto é importante para configurarmos um país melhor. O Brasil depende dos municípios, que são a base da sociedade. É no município que está o ensino fundamental, o posto de saúde e o transporte público coletivo. Se queremos melhorar a vida de cada um de nós na cidade, temos que estar atentos às eleições”, opinou.

De acordo com Frei Betto, os jovens precisam perder o olhar ‘nojento’ que possuem com relação à política. “Quem tem nojo da política é governado por quem não tem. Tudo que os maus políticos querem é que a gente tenha bastante nojo para eles ficarem à vontade com a rapadura na mão. Ou seja, se não estamos satisfeitos com a política, temos a obrigação cidadã de participar”.
Para o comentarista, todos os cidadãos são de algum modo, participantes da política. “A participação se dá por omissão, aceitando o que se apresenta, ou por participação, tentando interferir, votando melhor e escolhendo com mais critério os candidatos”, concluiu.

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